quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um Estímulo Especial

montanhas

Conta-se que uma família do leste europeu foi forçada a sair de sua casa, quando tropas invasoras invadiram a localidade onde viviam.

Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade. Se conseguissem ter êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo.

A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia.

O problema era o avô. Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.

“Deixem-me,” falou ele. “Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu.”

Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.

Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas.

A caminhada era feita em silêncio. Todo esforço desnecessário deveria ser poupado.

Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.

Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou: “deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos.”

“De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir.” - falou com entusiasmo o filho.

“Não.” Insistiu o avô. “deixem-me aqui.”

O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse: “vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê.”

O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos.

O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo.

O avô se levantou.

“Claro” - falou - é a minha vez. Passem-me o bebê.”

Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada.

Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele.

“Vamos” - disse, com determinação. “já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando.”

O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha. Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo.

Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô.

Gente se alguem que voces conheçam está prestes a desistir das suas lutas, o lembrem que ele é muito importante e insubstituivel, que ele(a) faz a diferença onde estiver, nao deixe que ninguem fique na metade do caminho só porque nao recebeu  um incentivo, um estimulo, um motivo para seguir em frente, ate a vitoria final.

acredite em voce e a quem esta a sua volta, todos podemos vencer, só precisamos de um incentivo para prosseguir ^^

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